quinta-feira, 25 de novembro de 2004

Pontualidade


Uma vez eu estava ensaiando com o Babu e outros amigos pra tocar em uma festinha. Ele sentiu fome e disse:

— Cara, eu preciso comer!
— Espera aí, Babu, só vamos acertar essa música!
— Não dá, maluco! Eu almoço sempre nessa hora!
— Que hora?
Babu olhou disfarçadamente pro relógio e disse:
— Meio-dia e treze!

domingo, 21 de novembro de 2004

Qual é o número da casa da Bruxa do 71?

Ontem eu fui na melhor festa em que eu já fui ontem em toda a minha vida em Bangu! Antes de chegar houve problema pra saber o número da casa. É que o endereço foi passado pro Babu, e chegando lá ele ficou meio perdido. Depois de tentar ligar pra algumas pessoas e de andar pela rua pra procurar barulho de festa, o Babu revela a informação preciosa:

 Ele  o aniversariante  disse que é o mesmo número da casa da Bruxa do 71!
 E porque você só tá falando isso agora, Babu?
 Ah! Sei lá qual é o número da casa da Bruxa do 71!

Ainda justificou: 



 — Pô! Tem maior tempão que eu não vejo Chaves!...
...

terça-feira, 9 de novembro de 2004

A Terra...


A Terra é o planeta mais conhecido do mundo!

terça-feira, 2 de novembro de 2004

Final de semana em Itaguaí

Passamos o fim de semana no sítio: Eu, Thiala, Rodrigo e Roberto.

Descemos hoje de lá, mas em vez de virmos pro Rio fomos em direção às praias da Costa Verde. A idéia era ir à Conceição de J-alguma-coisa, mas quanto mais nós andávamos pior ficava o tempo. Faltando 22 quilômetros pra Conceição de Não-Sei-o-Que nós contornamos e decidimos ficar na primeira praia pela qual passamos, em Muriqui. Muito bonita! Então, fizemos isso. Chegamos lá, Thiala e Rodrigo sentaram-se na mesa de um restaurante e pediram algo, eu e Roberto ficamos olhando pra água, e olhando pra ilha... Eu disse: "Vamos lá na ilha?" O Roberto não acreditou em mim (como sempre), mas disse: "Vamos!" E fomos! "Ê, correnteza marvada"! De vez em quando a gente se pendurava na corda de alguma âncora pra poder descansar... "Ê, sede marvada! Quando chegarmos lá vamos tomar uma cerva! Ou um quente? Uma cerva!" Enfim: Chegamos! Fomos andando em direção ao píer que fica no ponto da ilha que é mais próximo da cidade. No caminho encontramos um bar bacaninha, tava rolando peixada, Araketo, sinuca e cerveja. Pedimos uma cerveja. Começamos a beber e o dono do bar nos ofereceu um prato de peixe cozido. Dizer não pra sorte? Jamais! Sentamos na calçada com a cerveja e o prato de peixe - que feio, né? -, mas não tinha mais lugar nenhum! Acabou a cerveja, pedimos outra, e outra... e outra. Bateu maior onda! Aliás, lugar pra dar 'onda' é aquele! Aliás, nós ficamos foi bêbado mesmo! Detalhe: nós tínhamos que atravessar um bom pedaço à nado! Agradecemos e nos despedimos. Seguimos pro píer. Seguimos por terra, por água, pela varanda dos outros, pelas pedras que cortam os pés... Chegamos perto do píer e entramos na água. Havia um carinha chegando de canoa. Eu perguntei se ele poderia nos levar até o outro lado, ele disse que naquela hora ele não poderia mais. Porém, "tem barco que atravessa por um real, é logo alí!" Nada de barco! Já viu criatura mais onipotente que homem bêbado? "Vamos nadando, neguin! Nadar bêbado que é bom!" "Vamos!" E fomos! Chegamos no primeiro barco, que estava a um quarto do trecho e eu já cismei que nós estávamos na metade, enquanto isso o Roberto se pendurava no leme da embarcação. "Vamos? Vamos!" Voltamos a nadar, eu primeiro. O Roberto disse que estava cansado de me esperar, que eu nado devagar. Gente! Eu não nado devagar! Acontece que, além de ser fiscal da natureza e morar a 100 metros da praia, ele saiu do Corpo de Fuzileiros Navais tem pouco tempo! Ah! Sem contar que ele tem quase dois metros!... Então... Ele me alcançou mais-ou-menos no meio do trajeto... Estávamos cansados. Dava pra chegar, mas estávamos cansados. Nisso, um iate vem se aproximando e o capitão da embarcação nos oferece carona. "E aí, Roberto? Vamos?" Nadamos como nunca pra alcançar o barco! Subimos e em dois minutos chegamos no Iate Club. Antes de atracar a embarcação nós já pulamos para o Iate Club agradecendo. Na saída um funcionário perguntou: "Não querem a chave do banheiro? - Ah! Sim! Queremos!" Saímos de banho tomado. Compramos pão. Chegamos no restaurante e Rodrigo e Thiala estavam muito putos com a gente! E nós ,cheios de alegria, cheios de amor, cheios de cerveja na mente, não nos afetamos muito com aquele climinha. Já na estrada, até sugeri que parássemos na cachoeira! Imagina: Passar em frente a uma cachoeira enorme e não ter a decente curiosidade de conhecê-la de perto! É dizer 'não' pra vida! Pois é! Seguimos na Rio-Santos.. Logo: Engarrafamento... Thiala não tirou mais o fone do ouvido. E eu e Roberto de palhaçada! ... Avenida Brasil!... Deixei Thiala e Rodrigo em casa. Deixei Roberto no ponto. Cheguei em casa.

Estou mais arranhado que parede de cela de cadeia! Mais arranhado que mesa de dama em praça pública! Encontrei um carrapato no meu braço agorinha mesmo. Minha pele está ardida! Meus pés estão com as grossas solas furadas e cortadas. Juro: Faz tempo que não me sinto tão bem! Ê, vida boa!