quarta-feira, 29 de junho de 2005

Crise

Eu perdi alguma coisa da minha essência! Perdi, não: Esqueci! E foi por não lidar honestamente com a dor de uma perda. Talvez se eu tivesse alguém ao meu lado pra me dizer pra ser sincero com minha dor, alguém que me fizesse chorar... Mas, eu estava sozinho! Com pessoas por perto, mas em um estado psíquico chamado "solidão". Um muro! Um vício! E nesse momento de fraqueza eu optei pela tranqüilidade que só os fracos desejam, e pela primeira vez na vida eu fui um fraco. E foi justamente por tentar ser forte! Fiquei forte como pedra! Forte, frio e sem vida: como uma pedra!

Não quero que cessem as tribulações da vida! Quero força, graça e coragem! 

Volto agora à minha senda que abandonei! E peço à Deus apenas que me ajude a purificar minha alma, e me ajude a reaprender a amar, a cada dia, e nada mais. Que venha a mim o que for para mim!

Acho que o momento crítico passou, encontrei novamente meu caminho, agora tenho que conquistar meu equilíbrio para trilhá-lo com alegria e dignidade. Acho que cantar e dançar no chuveiro, como um louco, é um bom sinal! Essa agitação que me deixa sem dormir também há de ser um sinal, assim como o fato de eu voltar a escrever neste "blog"! Esse fogo que sinto no meu peito, sem mais nem menos, também é um sinal de que algo está mudando, ou, apenas, voltando ao seu lugar!

segunda-feira, 13 de junho de 2005

Macete!

O pessoal da minha rua estava jogando bola na laje do meu vizinho da frente, meu primo que também mora na mesma rua chegou e tocou a campainha. A porta da casa tinha um "macete" pra abrir. E lá de cima o dono da casa falou:

— Tá no macete! Chama o Marcílio!

E o meu primo foi me chamar gritando:

— Macete! Macete!