segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fuga(z)

Vontade de fugir, pra onde não haja você na rotina.
Onde não haja o quartinho de empregada,
O cobertor que a gente usava,
A roupa que você me deu...
Ou qualquer objeto que me assuste com lembranças...
Quero ir pra longe dos lugares por onde passávamos fazendo planos
Quero tirar você da minha pele! Tirar sua mão do meu cabelo!
Seu cheiro das minhas narinas.
Quero agora que meu corpo esqueça
Como é sentir no meu peito o pulsar quente do teu sangue.
Aqui as memórias de ti se impõem!
E ocupam tanto espaço, que nada mais cabe.
Quero estar onde você nunca pisou!

4 comentários:

  1. Bia Pereira4/7/11 14:15

    Adorei!
    Ainda te convenço a publicar um livro.

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  2. mas acho q as vezes ta tão dentro q se confunde com a gente, q estar fora do outro implica em férias de nós, desejo de coma profundo e sem révia pra volta.

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  3. ...a fuga para o paraíso, ideal da humanidade; só quem passa pelo deserto da dor compreende q mesmo a distancia não desfaz as cicatrizes que só o Tempo cura!

    Parabéns... Coragem!

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  4. será possivel esquecer o inesquecivel? ou trabalha-los para que se acrescentem e que te levem a caminhos nunca antes caminhados. nao existe caminho e sim as pegadas....ou não né...

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