(Córrego da Coruja - São João do Oriente - MG)
Há muita beleza nesse poeirão e nesse mato seco de agosto!
Desde que as águas venham a tempo, a gente aguenta, feliz! Nas águas gosto de ver os pequenos canais que atravessam o caminho. Molho os pés, me refresco, fico olhando a água que corre deliciosamente fria. A luz refratada, as sombras na superfície ondulada, o cascalho no fundo. O sol tocando meu peito, aquecendo tudo na medida certa. Coisas tão bonitas quando a gente pode parar e olhar bem devagar, e sentir...
À tardinha, com o Sol já escondido por trás das montanhas, a caminho de casa pela estrada de saibro, ando descalço pra sentir melhor o chão. As pedrinhas não me machucam mais. Acariciam e massageiam a sola dos meus pés, sinto o efeito em todo o meu corpo. Com as Havaianas nas mãos vou fluindo pela estrada sob a surpreendente luz da Lua crescente. Conectado assim com a energia da Terra, me sinto em plena alegria e paz.
Esse texto ficou deliciosamente lindo, os detalhes...Tudo, deu pra montar esse cenário maravilhoso na mente. Delicia! Parabéns...
ResponderExcluir"Coisas tão bonitas quando a gente pode parar e olhar bem devagar, e sentir..."
ResponderExcluirEu concordo...e gostei do muito do texto!
primo amei, Córrego da Coruja - São João do Oriente - MG minha terra natal.
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