segunda-feira, 28 de junho de 2004

Histórias chocantes de Zé Mariquinha

(histórias venéricas verídicas)

Zé Mariquinha é um primo de meu pai, mora em Rondônia, é viúvo, tem três filhos e quatro netos, vive da plantação de guaraná. O nome, ou melhor, apelido, de "Mariquinha" vem de sua mãe, que se chamava Maria, nome do qual Mariquinha é diminutivo na linguagem caipira.

Zé veio ao Rio há uns quatro anos para tratar da saúde de sua esposa.

Eu sei que vocês não vão acreditar, mas...


1.
Uma vez, estávamos todos na sala assistindo o Globo Reporte, o programa tratava da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Rondônia.

Zé se empolgou ao reconhecer os lugares por onde andava, se empolgou mais ainda ao ver uma árvore sobre a qual ele já havia falado conosco. Uma árvore realmente imensa, com o tronco oco onde foram feitas janelas e porta.

Mariquinha, no intuito de ver e nos mostrar o teto da árvore, ia se abaixando na frente da T.V., frustrado, esperou um angulo melhor e... Tum!

De testa na tela! Doeu até em mim.


2.

Num dia de sol, estávamos indo não sei aonde: eu, meu pai, meu cunhado e o Zé.

Um de nós falou com outro que aquele bairro era Humaitá... Pronto! O Zé disparou:

— Humaitá, Humaitá!... Aqui que mora Humaitá?! Rapaz, mas ele luta demais da conta, bobo!
...

Pra quem não entendeu: Humaitá = O Mike Tyson


3.
Sobre TV há ainda outro caso. Estávamos assistindo à novela das oito, cujo a história se passava em Veneza. Zé se encantou com aquela cidade dentro do mar e exclamou a sua esposa:

— Alá muié, é água!!!

E minha mãe, com ar didático endossou:

— É Zé, isso aí é Veneza.

Então, Zé prontamente se "corrigiu":

— Ah! Né água não, muié, é veneza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário