segunda-feira, 3 de maio de 2004

A Dramática Entrada (e saída) do Pepino em Minha Vida

(sem piadinhas, por favor)


Introdução (no bom sentido)

Pepino del Mar é (ou era) uma banda de rock pesado, muito nervosa, porém romântica e cheia de lirismo, com influências das mais bregas personalidades da música popular (e não popular) brasileira e paraguaia, entre outras.
A banda foi criada (recriada, destruída e criada de novo) por Anníbal, rapaz mimado, e competente artista residente em Niterói.

Como entrei no Pepino

No início do segundo semestre de 2003 baixei o MSN e procurei por alguns amigos, encontrei a Luciana e a partir dela o seu irmão, Anníbal. A partir daí nós três passamos a conversar quase todos os dias. Anníbal soube do meu interesse por Literatura e pediu que eu o ajudasse a escolher alguns textos para ilustrar ainda mais o sentimento de sua banda. Antes que eu começasse a pesquisar, Anníbal me convidou para integrar a banda, o antigo baterista estava tendo dificuldade em conciliar os horários da faculdade, dos ensaios da banda, e de sei lá mais o que. Então, em setembro do mesmo ano passei a fazer parte da única banda (que eu conheço) que pertence à classe dos holoturóides equinodermos.

A formação do Pepino

Eu (bateria, percussão, cafezinho e piadinhas ordinárias);
Babu (guitarrista, faxineira e "bode expiatório");
Albérisson (baixo, dancinhas esquisitas, 'strip-tease' e insanidades avulsas);
Anníbal (voz, violão, reclamações infundadas e caretas engraçadas).
Triel (iluminação e comentários impertinentes);
Tinha também o trio de metais: bombardino, trombone e sax.

Quem gostava do Pepino

Anníbal; Babu; eu; Thiago e Triel; O Albérisson, após um ano de ensaios estava começando a gostar; Tem também o Roberto, que odiava a banda, mas passou a gostar depois de ouvir várias vezes o CD e tomar muito chá de cogumelo no SANA.

Quem não gostava do Pepino

Todos que ouviram, exceto os citados acima.

Como saí do Pepino

Menos de um mês antes da data prevista para a nossa estréia, no SESC Tijuca, deu-se o seguinte:
Estávamos a caminho do SESC, eu, Thiago, Anníbal e Triel. Anníbal me enchia o saco (com o perdão da expressão) porque eu não queria carregar sua bolsa. Por mais de cinco minutos ele me torturou com sua imprudente chatice. Enquanto ele me tentava, eu pedia para que ele parasse, tentava me distanciar mais ele colava em mim (e isso deixa qualquer cristão injuriado)... Na calçada estreita da Felipe Camarão ele me empurrava para a rua em direção aos carros...
Minha raiva acabou em um soco apliquei em seu peito... Aí começou a baixaria, ele, passional como sempre, fazia aquela cena parecer briga de namorados, falou um monte, virou e foi embora. Uma semana depois descobri que a banda havia "acabado"...

Considerações finais

Anníbal está tentando formar outra banda pra tocar suas músicas, mas jamais haverá outro Pepino como aquele.
Os três intrépidos sopradores continuaram com ele, assim como o Triel, cuja opção sexual continua sendo um enigma para todos.
Eu, Albérisson e Babu estamos em uma nova banda com o amigo Poti. O nome da banda é Café com Porão.
Tuffos (o lenhador) continua na cidade grande, e sonha um dia voltar para a floresta. Mas ele não tem nada a ver com essa história.

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